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Caros alunos,
Esse vídeo ilustra um pouco do que vocês aprenderam na aula sobre o Processo Epidêmico. Para revisar, aqui vão alguns conceitos importantes:
EPIDEMIA: Representa a ocorrência de uma doença em uma população de forma não constante (crescente) ao longo do tempo. Pode ser "explosiva" (de progressão rápida, como no caso de uma intoxicação alimentar de várias pessoas em um navio) ou "lenta" (de progressão mais prolongada, como no caso de uma epidemia de AIDS).
SURTO: É uma epidemia em um espaço fisicamente limitado, como escolas, creches, navios, condomínios, bairros, etc.
PANDEMIA: Epidemia distribuída em um amplo espaço geográfico (países, continentes, etc.)
ENDEMIA: Representa a ocorrência de uma doença em uma população de forma constante ao longo do tempo, sendo permitidas flutuações cíclicas e sazonais.
Bons estudos!
Monitora: Amannda Rodrigues
Esse é o Blogger da Disciplina de Epidemiologia II, do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Trata-se de um Espaço organizado pela Monitora da Disciplina, com supervisão da Professora responsável. Nesse Espaço, o aluno pode ter acesso a diferentes ferramentas que auxiliem o estudo dos conteúdos ensinados em Sala de Aula. O Blogger é aberto para todos os interessados em informações e atualizações em Epidemiologia Descritiva. Sejam bem-vindos!
30 de set. de 2010
16 de set. de 2010
Artigo interessante sobre Mortalidade Infantil
Mortalidade infantil em remanescentes de quilombos do Munícipio de Santarém - Pará, Brasil.
Ana Felisa Hurtado Guerrero; Denise Oliveira e Silva; Luciano Medeiros de Toledo; José Camilo Hurtado Guerrero; Pery Teixeira
Saude soc. [online]. 2007, vol.16, n.2, pp. 103-110. ISSN 0104-1290. doi: 10.1590/S0104-12902007000200010.
RESUMO
Este trabalho é uma análise preliminar da mortalidade infantil em áreas quilombolas do município de Santarém-Pará. Trata-se de uma Pesquisa Domiciliar Censitária realizada no período de março/abril de 2006, por meio de procedimentos de busca ativa de óbitos em menores de um ano de idade, com identificação de sub-registro na população das comunidades de terra firme e de várzea. Os níveis de mortalidade foram obtidos pela técnica indireta de estimação. Encontrou-se diferencial na mortalidade de menores de um ano de idade para os quilombos da área de terra firme e várzea, de 30,4 óbitos/por mil nascidos vivos e de 50,2 óbitos/por mil nascidos vivos, respectivamente. Os resultados evidenciam profundas desigualdades, na medida em que as taxas de mortalidade das comunidades quilombolas são maiores quando comparadas com as do país (27,0 óbitos/por mil nascidos vivos), da região Norte (26,2 óbitos/por mil nascidos vivos), e da população negra rural do estado do Pará (32,9 óbitos/por mil nascidos vivos). Observa-se que nenhuma das taxas de mortalidade dos quilombos alcançou níveis considerados satisfatórios quando comparadas com os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde em 2005 (menos de 20 óbitos/por mil nascidos vivos). Constata-se que, enquanto a mortalidade infantil vem diminuindo no país como um todo, nos quilombos de Santarém, principalmente os da área de várzea, a probabilidade de uma criança quilombola morrer antes de completar o primeiro ano de vida é bastante elevada, superando a média nacional, regional e estadual e classificando-se como alta, conforme os critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
Clique aqui para ver o artigo na íntegra
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