Questões
1- Em 01/01/06, existiam 1.800 casos de tuberculose em tratamento, em um município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao longo deste ano, foram notificados 300 casos novos de tuberculose, e 450 pacientes obtiveram alta por cura. Todos os pacientes foram tratados através do esquema I, com duração de seis meses. A população residente neste município, estimada para 2006, era de cerca de 960.000 habitantes.
a) Calcule a prevalência de tuberculose no início e no final de 2006, e a taxa de incidência de tuberculose em 2006 neste município.
b) Como você explicaria a alteração observada na prevalência da tuberculose no início e no final de 2006?
2- “Cólera: O Brasil é o segundo no mundo. Dados da OMS revelam que 94 países foram atingidos pela doença, sendo o Zaire o de maior incidência, com cerca de 58 mil casos (com 4181 óbitos), seguido pelo Brasil (cerca de 50 mil casos e 544 óbitos).
(Notícia publicada em Súmula/Radis (FIOCRUZ) N° 53, setembro de 1995).
a) Baseado nas informações acima, podemos afirmar que a taxa de incidência de cólera no Zaire foi maior do que no Brasil?
b) O que expressa este indicador?
c) Em qual dos dois países citados a gravidade da doença foi maior? Justifique.
3 - Que efeito a incorporação de um novo tratamento que evita a morte, porém, não leva à cura, produz sobre a incidência e a prevalência de uma doença? Justifique.
4 - Qual dos seguintes procedimentos não faz parte daqueles necessários à determinação da incidência atual de uma doença?
a. Revisão atualizada dos casos notificados.
b. Identificação da experiência passada da população exposta ao risco.
c. Busca de casos suspeitos e não notificados.
d. Consolidação de todas as informações disponíveis a respeito de casos novos.5 - O principal objetivo da investigação de epidemias é:
a. Identificar todas as pessoas infectadas.
b. Avaliar a eficácia de medidas de controle.
c. Determinar a eficácia de vacinas.
d. Identificar formas de prevenir ou interromper a transmissão do agente.6 - Uma epidemia é muitas vezes confirmada pela:
a. Ocorrência de dez ou mais casos por semana.
b. Verificação de uma incidência significativamente maior que a usual.
c. Elevada quantidade de testes laboratoriais positivos.
d. Confirmação do diagnóstico.
a)