Orientações - Apostila de Revisão

Caros alunos,

Já está disponível, aqui neste Blogger, a Apostila de Revisão Temática, com alguns assuntos importantes abordados ao longo da Disciplina: Coeficientes de Mortalidade, Índices Demográficos, Transição Demográfico-Epidemiológica e Processo Endêmico-Epidêmico.

A Apostila está em um formato digital, e vocês poderão "manusear" suas páginas com o próprio mouse. Além disso, há um recurso de zoom, caso desejem ampliar a tela e ler com mais comodidade.

Lembrando que, por  tratar-se de uma apostila de revisão, os conteúdos estão sintetizados, sendo sempre aconselhável consultar o livro texto para solidificar o estudo. Sugiro o livro "Epidemiologia" (Roberto A. Medronho).

Bons estudos!

Monitora Amannda Rodrigues

ROTEIRO PARA O SEMINÁRIO

Caros alunos,
Como prometido, segue o Roteiro para a elaboração dos Seminários. 
Qualquer dúvida, me procurem!
Att, 


Monitora: Amannda Rodrigues

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EPIDEMIOLOGIA II

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO

1. Leia o artigo na íntegra. Ter uma visão abrangente do problema e da forma utilizada pelos autores para abordá-lo é fundamental.
2.  Anote todos os termos desconhecidos e faça pesquisas em fontes adequadas para esclarecê-las. A professora e os monitores também podem orientá-los.
3. Conscientize-se de que é impossível ler um artigo e organizar um bom seminário na véspera da apresentação.
4. O trabalho escrito será entregue impresso no dia da apresentação oral, e deve possuir uma capa expondo o título, os autores, a fonte (revista) e o ano de publicação do artigo, bem como o nome completo dos integrantes do grupo.
5. Os seguintes quesitos são obrigatórios e serão avaliados tanto na apresentação do seminário quanto no trabalho escrito:

5.1.  Identifique, na introdução, qual(is) foi(ram) a(s) razões que levou(ram) o(s) autor(es) a publicar o artigo sobre determinado problema de saúde. Em geral, existem várias razões citadas. Por exemplo:

a)      A doença é um problema de saúde pública, no sentido de apresentar (em conjunto ou isoladamente):

- Magnitude, ou seja, atinge grande número de indivíduos da população;

- Transcendência, ou seja, acarreta importante incapacidade física/mental e/ou estigma social;

- Vulnerabilidade, ou seja, pode ser eliminado ou reduzido drasticamente com a                  adoção de medidas de prevenção e/ou controle.

b) O problema de saúde é um indicador de desigualdade, por acometer de modo mais intenso:

      - Segmentos populacionais mais vulneráveis, como crianças, idosos ou mulheres;

      - População de baixa renda, baixa escolaridade ou com más condições de moradia, saneamento básico, etc.;

      - Trabalhadores em específico (doenças ocupacionais).

c) O artigo faz parte de um projeto de pesquisa institucional;

d) O artigo é produto de uma tese de doutorado, de mestrado, ou pós-graduação lato sensu;

e) O artigo se propõe a apresentar dados representativos de grandes segmentos populacionais (municípios, Unidades de federação, países...);

f) Caso haja outras razões identificáveis, cite-as.

5.2. Identifique, ainda na introdução, qual(is) foi(ram) o(s) objetivo(s) do(s) autor(es).

6) Descreva, detalhadamente, a metodologia. No mínimo, os seguintes quesitos:

a) Qual foi a população estudada e, se houver descrição, como foi selecionada a amostra;

b) Qual foi a fonte de dados e/ou o processo de coleta de dados;

c) Qual(is) foi(ram) a(s) medida(s) de interesse e as co-variáveis, e se houve coleta de variáveis relativas ao tempo ou ao espaço;

7) Apresente os resultados do artigo, interpretando e comentando os mesmos.

8) O seminário deve ainda ser complementado com informações pertinentes retiradas das bases de dados apresentadas na aula prática (www.datasus.gov.br), de modo a gerar uma discussão ao final da apresentação. Este complemento deve constar também no trabalho escrito.

9) Cite, na bibliografia, as fontes consultadas para a realização do trabalho. 

Quizz Epidêmico

 Oi pessoal!

Como prometido, esta é a postagem com o Quizz Epidêmico realizado pelo monitor Luiz em sala de aula. Aconselhamos que estudem para a prova por essas questões.

Você pode deixar os slides passarem automaticamente, e, nesse caso, terá 1 minuto para avaliar cada questão. Mas, se desejar, você pode adiantar ou retornar os slides, de acordo com o ritmo que quiser. Qualquer dúvida, deixem um comentário que eu respondo aqui mesmo.


Essa é a última postagem de conteúdo da Disciplina. Desejo que tenham bons estudos e sucesso na prova!


Monitora: Amannda Rodrigues
 

Minas Gerais tem risco de enfrentar epidemia de Dengue no verão

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Caros alunos,

Esse vídeo ilustra um pouco do que vocês aprenderam na aula sobre o Processo Epidêmico. Para revisar, aqui vão alguns conceitos importantes:

EPIDEMIA: Representa a ocorrência de uma doença em uma população de forma não constante (crescente) ao longo do tempo. Pode ser "explosiva" (de progressão rápida, como no caso de uma intoxicação alimentar de várias pessoas em um navio) ou "lenta" (de progressão mais prolongada, como no caso de uma epidemia de AIDS).

SURTO: É uma epidemia em um espaço fisicamente limitado, como escolas, creches, navios, condomínios, bairros, etc.

PANDEMIA: Epidemia distribuída em um amplo espaço geográfico (países, continentes, etc.)

ENDEMIA: Representa a ocorrência de uma doença em uma população de forma constante ao longo do tempo, sendo permitidas flutuações cíclicas e sazonais.


Bons estudos!

Monitora: Amannda Rodrigues

Artigo interessante sobre Mortalidade Infantil

Mortalidade infantil em remanescentes de quilombos do Munícipio de Santarém - Pará, Brasil.

Ana Felisa Hurtado Guerrero; Denise Oliveira e Silva; Luciano Medeiros de Toledo; José Camilo Hurtado Guerrero; Pery Teixeira

Saude soc. [online]. 2007, vol.16, n.2, pp. 103-110. ISSN 0104-1290.  doi: 10.1590/S0104-12902007000200010.

RESUMO

Este trabalho é uma análise preliminar da mortalidade infantil em áreas quilombolas do município de Santarém-Pará. Trata-se de uma Pesquisa Domiciliar Censitária realizada no período de março/abril de 2006, por meio de procedimentos de busca ativa de óbitos em menores de um ano de idade, com identificação de sub-registro na população das comunidades de terra firme e de várzea. Os níveis de mortalidade foram obtidos pela técnica indireta de estimação. Encontrou-se diferencial na mortalidade de menores de um ano de idade para os quilombos da área de terra firme e várzea, de 30,4 óbitos/por mil nascidos vivos e de 50,2 óbitos/por mil nascidos vivos, respectivamente. Os resultados evidenciam profundas desigualdades, na medida em que as taxas de mortalidade das comunidades quilombolas são maiores quando comparadas com as do país (27,0 óbitos/por mil nascidos vivos), da região Norte (26,2 óbitos/por mil nascidos vivos), e da população negra rural do estado do Pará (32,9 óbitos/por mil nascidos vivos). Observa-se que nenhuma das taxas de mortalidade dos quilombos alcançou níveis considerados satisfatórios quando comparadas com os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde em 2005 (menos de 20 óbitos/por mil nascidos vivos). Constata-se que, enquanto a mortalidade infantil vem diminuindo no país como um todo, nos quilombos de Santarém, principalmente os da área de várzea, a probabilidade de uma criança quilombola morrer antes de completar o primeiro ano de vida é bastante elevada, superando a média nacional, regional e estadual e classificando-se como alta, conforme os critérios definidos pelo Ministério da Saúde.

Clique aqui para ver o artigo na íntegra

Sobre as dúvidas

Se vocês tiverem qualquer dúvida sobre o assunto das postagens, ou sobre os exercícios, basta fazer um comentário no blogger, e eu e o monitor Luiz tentaremos respondê-lo da melhor forma possível.

O objetivo desse blogger é disponibilizar um espaço onde vocês tenham acesso a material que complemente o estudo da Epidemiologia II, e onde, claro, também possam tirar suas dúvidas!



Monitora: Amannda Rodrigues

Manual de Preenchimento da Declaração de Óbito

Pessoal,

A quarta aula de vocês é sobre a Declaração de Óbito.

Coloquei, em uma página separada, um Manual que explica completa e didaticamente como preencher a DO, segundo a FUNASA.

Vale a pena dar uma olhada, auxilia bastante na realização dos exercícios dados em aula, além de ser inevitavelmente importante para a nossa prática médica.



Monitora: Amannda Rodrigues